A Netflix planejou um investimento de US $ 8 milhões para se solidificar ainda mais como o maior serviço de streaming pago do mundo. Em comparação com este ano, o investimento será US $ 2 bilhões maior – algo que vai impulsionar a produção de séries de TV a filmes e documentários.
Desde que introduziu conteúdos originais como House of Cards e Orange Is the New Black em 2013, a Netflix tornou-se um ícone do serviço pago, lançando novas séries a um ritmo cada vez mais rápido e atraindo pesos pesados da indústria como Shonda Rhimes, e efetivamente revolucionando a forma como os criadores pensam sobre o conteúdo para TV. Agora, parece que eles estão estabelecendo suas vistas em fazer o mesmo para a indústria cinematográfica: tendo atores de alto perfil como Will Smith – Bright – que tem um preço de produção estimado em US $ 90 milhões – e o filme gangster The Irishman, estrelando Robert De Niro, que tem um orçamento de US $ 46 milhões. E eles não vão parar por aí!
Conforme relatado pela imprensa norte-americana, a Netflix espera lançar cerca de 80 filmes originais já em 2018. Tendo em vista essa maratona de produções, o diretor financeiro da empresa, David Wells, observou que o orçamento inflacionado do streaming não estava vinculado aos recentes aumentos de preços da empresa em vários mercados e que a decisão havia sido planejada há muito tempo.
A notícia surge quando a Netflix se esforça para se tornar cada vez mais auto-suficiente, com o objetivo de aumentar seu catálogo para 50% de conteúdo original no próximo ano. Por outro lado, a empresa deve ficar sem alguns grandes sucessos de distribuidores, a exemplo da Disney, que anunciou recentemente a sua saída da plataforma para criar a sua própria.
Se a Netflix conseguir abrir caminho para que os filmes com atores de prestígio sejam distribuídos exclusivamente on-line, como já foi feito com as séries de TV, os estúdios de Hollywood terão que lutar ainda mais para levar o grande público aos cinemas. Temos que parabenizar a Netflix por ter encontrado um modelo bem sucedido, e atentar-se ao resto da indústria, pois precisarão pensar de forma crítica (e rapidamente) sobre como eles podem manter-se na atualidade.
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